Ponto da situação
O tema da homossexualidade esteve em debate em diversos blogs, em grande parte nas caixas de comentários. Penso que o debate foi muito interessante e que o facto de exprimirmos as nossas posições nos leva a uma revisão crítica dessas posições. Em alguns casos mudamos de opinião e noutros estruturamos melhor as razões que nos levam a manter a nossa posição.

Tentando não estar subordinado à agenda da actualidade e apesar do possível adiamento do referendo, pretendo continuar o debate sobre o aborto. A necessidade do debate mantém-se intacta. Um efeito positivo do adiamento é o facto de nos dar mais tempo para o fazer.
Nesta linha surge a questão da linguagem. Quando se fala de aborto fala-se de "vida humana". Que entendemos quando ouvimos esta expressão? Que dignidade, que atenção, que protecção? Vida humana e pessoa huamna confundem-se? Relembro que o objectivo destas questões é manter o debate e não tomar já uma posição.
2 Comments:
Estou de acordo com os debates livres e democráticos nos blogs, é bom !. Com relação ao abosto, nunca tive uma posição radical ao respeito. Cada quem é dono do seu corpo, mas é verdade, entram outros principios, o da vida humana em formação embrionaria. No que respeita aos casos (porquê acho que há casos de casos), violações violentas, deformidades muito acentuadas, doença da progenitora etc. Há que debatir, como você fala nos blogs de este assunto tão delicado.
Chute
Em Portugal este assunto tem andado na baila porque a lei permite o aborto em certos casos (como aqueles de que fala) mas tem havido diversos julgamentos de mulheres que terão abortado. No final as mulheres têm sido absolvidas mas o modo de aplicação da lei deixa muita gente pouco satisfeita, o que leva a que se peça a liberalização total nas primeiras semanas. Infelizmente o debate aqui tem sido muito pobre: de um lado os que são contra o aborto em todo e qualquer caso e de outro o que defendem uma liberalização indiscriminada nas primeiras semanas. Pessoalmente penso que o equilíbrio deve ser encontrado entre estes extremos mas para isso há necessidade de uma discussão serena e informada e não de propaganda apaixonada de qualquer dos lados.
Um abraço.
Enviar um comentário
<< Home