Estamos preparados?
Quais as zonas de Portugal que seriam afectadas por um sismo semelhante? Numa cidade como Lisboa, quais as zonas mais expostas aos efeitos de um sismo? Quem reside em Lisboa não tem o direito de saber se se encontra numa zona de maior ou menor risco?
Qual a capacidade de resistir a um sismo que é previsível que cada edifício apresente? Isso não deveria ser um dado público? A fiscalização dos regulamentos anti-sísmicos é eficaz? Fazem-se ao menos fiscalizações aleatórias em alguns casos para se ter uma ideia do panorama geral?
Uma boa construção, calculada para resistir a um sismo, oferece alguma defesa. Contudo não conheço nenhuma defesa contra um tsunami a não ser o aviso prévio, que no caso de Lisboa será sempre muito curto. Contudo o Parque das Nações é ocupado com habitação, escolas, museus, etc. Se houver um tsunami o que sucede?

Um dos argumentos para não se discutir o assunto é o evitar o pânico, mas neste caso penso que a abordagem deveria ser diferente. Num antigo programa televisivo de humor lembro-me de uma cena em que três personagens tomam consciência de uma qualquer situação desesperada. Com uma calma britânica um deles sugere: proponho que entremos em pânico. E pergunta aos outros dois se estão de acordo. Depois da aquiescência do último desatam todos a gritar descontroladamente.
Em Lisboa, parece-me que uma atitude racional seria enfrentarmos o problema e procurarmos respostas às questões levantadas (ou a outras mais adequadas à situação), aos gritos, se necessário.
1 Comments:
existem predios das avenidas novas os primeiros feitos usando as actuais tecnicas de construção que correm sérios riscos de desabar quando houver um terramoto a camara e os iluminados sabe quais são mas acha que nós não temos o direito de saber...
Enviar um comentário
<< Home