Só vejo um caminho: passarmos a ser mais fortes. O debate essencial faz-se através da discussão de mil pequenos pormenores. Cantar loas à paz do mundo não leva a lado nenhum!
Helena, eu não sou americano! Se a união europeia deixar de estar militarmente dependente dos estados unidos, pode ter peso nas decisões a nivel mundial. Até lá,
Para uma resposta à pergunta que apagaste vê o post do MAR no Dois Dedos de Conversa: http://conversa2.blogspot.com/2005/12/violncia-em-espiral_14.html
ON, algumas questões práticas: - Com que dinheiro vamos pagar uma máquina militar tão poderosa como a americana? Vamos cortar nas escolas, na saúde, nas reformas, na cultura, no desenvolvimento dos países europeus menos ricos? - Se deixarmos de estar militarmente dependentes dos americanos, eles vão deixar de fazer o que lhes apetece? Vamos voltar à guerra fria?
Helena, nós gastamos MUITO dinheiro na europa com armamento. O que acontece é que os gastos não são planificados numa logica pan-europeia. A Nato divide para reinar. Os gastos militares nos eua são um grande impulsionador da industria americana: criam novos produtos, que não tem nada a ver com a guerra, etc. Não temos uma força de intervenção rapida porque os americanos não estão interessados em que nós a tenhamos. Enquanto os eua forem a unica potencia, podem fazer o que quiserem.
E eu aproveito para corrigir a frase: Discutir em que casos é que a tortura é aceitável é uma DISTRACÇÃO do debate essencial.
ON, para que servem as armas? Para que têm servido nos últimos milénios? Se não houvesse armas em país nenhum do mundo, estávamos melhor ou pior? Não tenho receitas, e sei que passo por idealista. Mas o realismo que conduz à guerra não nos tem levado longe. Com armas cada vez mais letais e ódios cada vez maiores, penso que há uma urgência desesperada de ser criativos e combater a lógica do belicismo.
"há uma urgência desesperada de ser criativos" e arranjarmos soluções que funcionem para os problemas do mundo. Espero alinhavar algumas ideias sobre o assunto durante as próximas semanas.
As armas existem. Se um pais não as tiver, o outro conquista-o e escraviza-o. Se ninguém tiver armas os mais fortes podem dominar os amis fracos com as suas mãos, machados e facas de cozinha. Se um país não se preocupar em ganhar a luta economica, o desemprego aumenta e as tensões dentro do país tornam-se intoleráveis. Quando uma pessoa não tem emprego não quer ouvir falar de como resolver o problema da paz no mundo.
Confrontas-me com "algumas questões práticas". Não te parece que te deverias também preocupar com elas?
Podemos perfeitamente começar por discutir o problema essencial. Mas isso leva-nos a discutir todos os pequenos problemas que surgem quando queremos resolver o Grande Problema. Um deles é a tortura:)
"eles vão deixar de fazer o que lhes apetece? Vamos voltar à guerra fria?"
esqueci-me de responder a isto.
vão passar a ter mais juizinho. Nós actualmente podemos precisar dos americanos a qualquer momento. Não me parece que o Tony Blair tenha entrado na guerra do iraque por gosto. Os americanos ajudaram os ingleses e deixaram cair os argentinos na guerra das malvinas. Depois apresentaram a conta. Se a conta não foose paga, da proxima...
Não era uma guerra fria, seria mais para o morno. Qual é a alternativa?
Talvez Blair tenha entrado na guerra pelas mesmas razões de sempre: http://ablasfemia.blogspot.com/2005/12/estratgia-inglesa-explicada-por-quem.html Aliás neste pontos ingleses e americanos parecem ter a mesma estratégia.
Fazer uma guerra só por isso parece-me um pouco exagerado. Meninos bem comportados não fazem processos de intenções:) Eu posso fazer, mas é porque vou para o inferno.
Talvez seja exagerado. Mas no início da guerra a União Europeia esteve profundamente dividida e os EUA usaram uma linguagem muito forte (a Velha Europa, se bem me lembro). França e Alemanha ainda tentaram lembrar a alguns países quem é que pagava a integração, etc.
22 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
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Só vejo um caminho: passarmos a ser mais fortes.
O debate essencial faz-se através da discussão de mil pequenos pormenores. Cantar loas à paz do mundo não leva a lado nenhum!
Ainda mais fortes?!!!
O exército americano tem armas suficientes para reduzir todo o Iraque a pó radioactivo.
Porque é que ainda não conseguiram sair do impasse?
Um dia destes a Mossad vai bombardear uma fábrica iraniana secreta, para destruir a bomba atómica. Ganharão essa batalha. E a guerra, como fica?
Helena, eu não sou americano!
Se a união europeia deixar de estar militarmente dependente dos estados unidos, pode ter peso nas decisões a nivel mundial. Até lá,
americans vote, we watch tv.
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ON
Para uma resposta à pergunta que apagaste vê o post do MAR no Dois Dedos de Conversa: http://conversa2.blogspot.com/2005/12/violncia-em-espiral_14.html
Foi por ter descoberto o post que apaguei:)
ON,
algumas questões práticas:
- Com que dinheiro vamos pagar uma máquina militar tão poderosa como a americana? Vamos cortar nas escolas, na saúde, nas reformas, na cultura, no desenvolvimento dos países europeus menos ricos?
- Se deixarmos de estar militarmente dependentes dos americanos, eles vão deixar de fazer o que lhes apetece? Vamos voltar à guerra fria?
Helena, nós gastamos MUITO dinheiro na europa com armamento. O que acontece é que os gastos não são planificados numa logica pan-europeia. A Nato divide para reinar. Os gastos militares nos eua são um grande impulsionador da industria americana: criam novos produtos, que não tem nada a ver com a guerra, etc. Não temos uma força de intervenção rapida porque os americanos não estão interessados em que nós a tenhamos. Enquanto os eua forem a unica potencia, podem fazer o que quiserem.
CA,
então agora acusas-me de fugir a debates? Olha que isso já foi motivo para desafiar alguém para um duelo!
"CA, então agora acusas-me de fugir a debates?"
Onde é que te acusei?
Discutir em que casos é que a tortura é aceitável é uma FUGA ao debate essencial: qual é o caminho para construir a Paz entre os povos?
O que é que chamas a isto:)
Chamo a isto uma chamada de atenção para um post que me pareceu muito interessante. :) Não era para ser levado à letra nem pessoalmente ;)
E eu aproveito para corrigir a frase:
Discutir em que casos é que a tortura é aceitável é uma DISTRACÇÃO do debate essencial.
ON,
para que servem as armas? Para que têm servido nos últimos milénios? Se não houvesse armas em país nenhum do mundo, estávamos melhor ou pior?
Não tenho receitas, e sei que passo por idealista.
Mas o realismo que conduz à guerra não nos tem levado longe. Com armas cada vez mais letais e ódios cada vez maiores, penso que há uma urgência desesperada de ser criativos e combater a lógica do belicismo.
Helena,
"há uma urgência desesperada de ser criativos" e arranjarmos soluções que funcionem para os problemas do mundo.
Espero alinhavar algumas ideias sobre o assunto durante as próximas semanas.
As armas existem. Se um pais não as tiver, o outro conquista-o e escraviza-o. Se ninguém tiver armas os mais fortes podem dominar os amis fracos com as suas mãos, machados e facas de cozinha.
Se um país não se preocupar em ganhar a luta economica, o desemprego aumenta e as tensões dentro do país tornam-se intoleráveis.
Quando uma pessoa não tem emprego não quer ouvir falar de como resolver o problema da paz no mundo.
Confrontas-me com "algumas questões práticas". Não te parece que te deverias também preocupar com elas?
Podemos perfeitamente começar por discutir o problema essencial. Mas isso leva-nos a discutir todos os pequenos problemas que surgem quando queremos resolver o Grande Problema. Um deles é a tortura:)
"eles vão deixar de fazer o que lhes apetece? Vamos voltar à guerra fria?"
esqueci-me de responder a isto.
vão passar a ter mais juizinho. Nós actualmente podemos precisar dos americanos a qualquer momento. Não me parece que o Tony Blair tenha entrado na guerra do iraque por gosto.
Os americanos ajudaram os ingleses e deixaram cair os argentinos na guerra das malvinas. Depois apresentaram a conta. Se a conta não foose paga, da proxima...
Não era uma guerra fria, seria mais para o morno. Qual é a alternativa?
ON
Talvez Blair tenha entrado na guerra pelas mesmas razões de sempre:
http://ablasfemia.blogspot.com/2005/12/estratgia-inglesa-explicada-por-quem.html
Aliás neste pontos ingleses e americanos parecem ter a mesma estratégia.
Fazer uma guerra só por isso parece-me um pouco exagerado.
Meninos bem comportados não fazem processos de intenções:)
Eu posso fazer, mas é porque vou para o inferno.
Talvez seja exagerado. Mas no início da guerra a União Europeia esteve profundamente dividida e os EUA usaram uma linguagem muito forte (a Velha Europa, se bem me lembro). França e Alemanha ainda tentaram lembrar a alguns países quem é que pagava a integração, etc.
Discutir este ponto é uma fuga a discutir o essencial:) uam europa mais forte e mais independente era melhor para o mundo?
Vê lá mas e se comentas o post que eu acabei agora de pôr:)
Caramba, CA, não temos direito a um presente de Natal?
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