Universidades católicas
A hierarquia da Igreja abomina a possibilidade de errar. Não posso dizer que abomine o erro porque já se tem envolvido em muitos erros pelo medo de errar ou pela necessidade compulsiva de se pronunciar sobre aquilo que não conhece bem.
Posto isto pergunta-se: será que faz sentido uma universidade controlada pela hierarquia católica, uma universidade católica? O que se espera dos seus investigadores: a busca da verdade ou a confirmação do que diz a hierarquia?
Pergunta-se o amor é compatível com o impedimento da liberdade de investigação e publicação responsável?Esta é a pergunta que faz o Pe. Anselmo Borges hoje no DN. E responde: não. Mas ao mesmo tempo que se cantam loas ao amor, um professor é afastado pelas suas opiniões não coincidirem com a posição da hierarquia, regista o Pe. Borges. Mesmo sendo esse professor um catedrático de bioética sério e padre jesuíta.
Estas atitudes provam a fragilidade da posição oficial da hierarquia sobre a bioética e o valor que (não) pode ser dado às posições daqueles que, dentro de uma universidade católica, concordam com a hierarquia. Afinal, se não concordassem seriam postos fora, independentemente do seu valor.
P.S.: Via Jardim de Luz, mais informação no Religionline.
7 Comments:
Pois é...CA
O amor é muito lindo! Sem liberdade é uma mentira.
Já leste o Frei Bento Domingues, hoje no Público? Vale a pena. Como sempre, aliás.
Obrigado. Não assino o Público mas vou tentar encontrar o artigo.
CA
eu também não assino. Comprei o jornal. Se quiseres, amanhã envio-te por e-mail.
Obrigado.
Obrigada pelos links
Li o artigo sobre o Jesuíta Juan Masiá.Dará que pensar...
Vou "descansar" nas "loas ao amor"..como aqui dizes,e lentamente pensar..
CA
Não preciso de te enviar o texto de B. Domingues. Vai a anomalias.weblog.com.pt/.
Está lá todo.
Bom dia.
Abraço
MC
Obrigado.
Um abraço.
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